Todos os dias nos deparamos com situações em que pensamos seriamente se estamos no rumo certo. A ideia capitalista que nos é dada através da mídia de que a felicidade é feita de compras como um automóvel ou uma casa de praia nos convida á refletir sobre questões morais. Porém, é inevitável que a sociedade nos influa em determinadas escolhas. Não podemos sair de casa com uma roupa em mal estado de concervação se quisermos passear tranquilamente sem sermos discriminados e mal vistos em um shopping, pelo contrário, usamos o nosso melhor traje e se aquele de dentro do armário já não é de nosso agradado, compramos o que está na moda para de certa forma, mascarar a baixa-estima.
Inúmeras vezes, deixamos de dar um abraço em alguém que está de aniversário por não saber como as pessoas presentes na festa estarão vestidas. A verdade é que a palavra consumismo está em praticamente em tudo que vimos, temos ou desejamos.
Quanto de sentido existe em ir até uma igreja e ficar durante horas rezando para que o banco libere o empréstimo para que possamos comprar aquele vestido da vitrini, ou então aquele sapado que de tão desejado é tornado praticamente parte fundamental de alguma espécie de uniforme... Não seria de melhor índole pedir paz, justiça e esperança para aqueles que do quase nada fazem muito e tudo?
O sentido da fé é cada vez mais questionado e o consumismo é expandido de uma forma gigantesca e exagerada. A escolha está em cada um de nós. Cada opinião, atitude ou até mesmo cada palavra faz parte fundamental da nossa ligação com a fé.
- Graci Freitas
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