segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Escrevi, mas não mandei.


Querido, faz tempo que preciso falar sobre sentimentos que fizeram morada dentro de mim. São puros e sinceros, mas me fazem sentir uma dor enorme quando teimo em procurar nas outras pessoas aquele jeito de ver a vida que é só seu. Machuca também, quando espero uma fala que não chega, encantamento que não se vê presente no olhar. Gostaria que soubesse que essas palavras são ridículas, afinal de contas, não seria uma carta de amor se não fosse assim, mas que mais ridículo ainda, é não ter a liberdade de sentir sem medo ou vergonha, aquilo que trago comigo. Amo você. Foi mais ou menos isso que escrevi com o coração acelerado, boca seca enquanto o dia se fazia noite. Só escrevi, mas não mandei. - Graci Freitas

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